Imagine que você está dirigindo numa rodovia e sua viagem é relativamente tranquila. No entanto, a certa altura, você decide sair da estrada e pegar a estrada secundária, com buracos, lombadas e outros obstáculos. Com uma suspensão convencional, não tem escolha a não ser enfrentar as chacoalhadas dentro da cabine. No entanto, se o carro contar com a suspensão ativa, basta reajustar a suspensão para que fique “mais macia”. Isso é possível graças à suspensão ativa.
A suspensão de um carro faz parte do chassis e os seus principais objetivos são aguentar o peso do veículo, absorver os impactos, suportar as manobras e manter o contato dos pneus com o solo, garantindo o conforto dos passageiros e a estabilidade do carro.
Se as estradas fossem planas e estivessem sempre em perfeitas condições, sem qualquer tipo de irregularidade, não seria necessário a instalação de um sistema de suspensão. Em um sistema de suspensão passivo, o movimento das rodas é determinado pela superfície da via na qual o veículo está trafegando. Normalmente, é utilizado um conjunto de molas nas quais a energia é armazenada para ser dissipada na sequencia pela movimentação do amortecedor do carro.
Já as suspensões ativas são aquelas que contam com amortecedores controlados eletronicamente e ajustados por meio de sistemas capazes de ler os movimentos do pistão e exercer força contrária ao movimento na medida exata para dissipar a energia da oscilação.
De uma maneira geral, a suspensão ativa utiliza sensores para a coleta de dados e essas informações identificam as condições da via e do veículo para indicar quais tipos de movimentos devem ser empregados pelo conjunto de suspensão do carro, corrigindo o contato das rodas com o pavimento.
Isso significa que uma suspensão ativa é capaz de corrigir a movimentação do veículo de acordo com as imperfeições da pista com mais eficiência, melhorando a habilidade de fazer manobras, a aceleração e a frenagem do veículo.
A história dessa suspensão começou nos anos 80, com os carros de Fórmula 1, especialmente com os Williams FW14B e FW15C, que marcaram a consolidação da suspensão ativa na F1, abandonada após a proibição do controle eletrônico imposto pela FIA nos bólidos da categoria máxima do automobilismo.
Mais o maior sucesso da suspensão ativa vem da França, com o Citröen Xantia, que foi o modelo que deu maior visibilidade ao Hydractive, sistema da montadora francesa que originou a lenda de que os carros da marca eram ‘incapotáveis’. Dizia-se que quem fosse capaz de capotar um Citroën ganharia outro, o que nunca foi verdade. Em 1999, o Xantia Activa obteve o recorde de velocidade no “teste de desvio do alce”, superando inclusive o esportivo Porsche 911 GT2.
Hoje, apenas carros de luxo são equipados com suspensão adaptável. Infelizmente, o preço desse tipo de suspensão ainda é alto demais para o consumidor médio, mas esperamos que, em um futuro próximo, a classe média, consiga comprar um carro com uma suspensão ativa.
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