Quebrando uma tradição de automóveis grandes e com motores enormes e potentes, o Mustang inaugurou um nicho de veículos menores, esportivos e rápidos, alcançando sucesso nas ruas, estradas e até nas telas. Conheça um pouco da história deste “senhor” que já completou 60 anos e continua entre os veículos mais admirados e desejados.
Era o começo dos anos 1960 e os consumidores norte-americanos podiam escolher entre diversas marcas e modelos, desde que fossem carrocerias enormes de sedãs e cupês com rabo de peixe e motores gigantescos e ávidos pelo consumo de combustível.
Em extensa pesquisa junto a diversos públicos, principalmente nas universidades e com jovens casais, a fabricante identificou que estes buscavam carros menores e mais baratos, mas com potência e aparência esportiva.
A Ford respondeu a essa expectativa criando o Mustang, hoje um sessentão na sétima geração, mas que registra uma história invejável e com uma legião de fãs espalhados por todo o planeta.
Embora as primeiras versões tenham aparecido em 1962, o Ford Mustang na versão final de um cupê de quatro lugares só foi apresentado oficialmente em abril de 1964, na Feira Mundial de Nova York, e vendeu 1 milhão de unidades em menos de dois anos.
Até hoje, esse é o lançamento mais bem-sucedido da Ford desde o Modelo A em 1927.
A “Mustangmania” foi instantânea e ao longo de 63 anos e sete gerações o Ford Mustang só acrescentou admiradores a cada nova reestilização, motorização ou formato de carroceria.
Essa aura de objeto de desejo só foi reforçada ainda mais pelo sucesso do Ford Mustang nas telas de cinema e, ainda hoje, ele é o único automóvel a ter seu nome incluído como astro nos créditos de um filme.
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