[vc_row css_animation=”” row_type=”row” use_row_as_full_screen_section=”no” type=”full_width” angled_section=”no” text_align=”left” background_image_as_pattern=”without_pattern”][vc_column][vc_column_text]O teste de trinca de cabeçote, também chamado de teste de estanqueidade, tem a função de identificar possíveis trincas, vazamentos e danos no cabeçote de motores. De nada adianta componentes de vedação de ótima qualidade, se os gases e fluidos vazam por rachaduras, corrosões e danos no bloco ou no cabeçote. Acompanhe
A corrosão do cabeçote altera o funcionamento normal do motor e pode levar a sua perda total
O teste de trinca é o procedimento realizado para a identificação de possíveis danos existentes em peças automotivas. As trincas podem provocar vazamentos e outras falhas que comprometem o desempenho e até mesmo a segurança do mecanismo.
Portanto, a realização do teste de trinca contribui para a manutenção do veículo em suas devidas condições de funcionamento. As peças analisadas pelo teste de trinca podem ser os cabeçotes ou o virabrequim.
A execução correta do teste de trinca em virabrequins e cabeçotes viabiliza:
- Identificação de quaisquer falhas nas peças testadas;
- Direcionamento de qual serviço é necessário para a correção das falhas detectadas.
O teste é realizado a partir da passagem de fluidos pelas peças. Esses fluidos são aplicados em pressões controladas, de modo a garantir que o procedimento apresente precisão na identificação de eventuais falhas nos cabeçotes ou virabrequins.
A partir dos resultados apresentados pelo teste de trinca é possível obter um diagnóstico preciso do estado da peça e descobrir qual o tipo de operação mais adequado para solucionar o problema.
No caso dos virabrequins a solução é a substituição da peça. Na análise de cabeçotes o teste apresenta os mesmos benefícios, o que viabiliza a correção da fissura ou trinca encontrada nas peças.
Quais os problemas mais comuns no cabeçote?
O cabeçote funciona como uma vedação que impede que o processo de combustão vaze e ocorra a passagem dos líquidos que circundam em cada cilindro. Em muitos casos, ele é responsável por selar as passagens de óleo das áreas de refrigeração para que os fluidos não se misturem.
Para que a vedação seja efetiva, existe ainda a junta do cabeçote que é aplicada entre o bloco do motor e a cabeça do cilindro. Sua função é a junção entre essas duas partes do motor, evitando assim que haja falha na compressão e explosão e que os gases da câmara de combustão vazem para fora do conjunto.
Mais do que realizar a correta vedação, a junta de cabeçote funciona como um fusível do motor. A queima da junta é um aviso que o motor apresenta problemas e isso pode evitar danos mais sérios e onerosos
Além disso, a junta de cabeçote também veda as passagens de óleo e água entre cabeçote e bloco, evitando que as duas passagens tenham contato entre si e também com a câmara de combustão. Uma junta de cabeçote é relativamente barata, mas sua avaria pode custar muito caro em caso de queima.
Quais problemas ocasionados por uma trinca ou corrosão no cabeçote do motor?
Excesso de fumaça no escapamento – Sem sombras de dúvidas, fumaça visível é sinal de problemas. Se a fumaça tiver cor azulada é indício de queima de óleo de motor na câmara de combustão. Já a preta indica desregulagem da alimentação de combustível. Em alguns casos reparos podem ser feitos, em outros, a troca do cabeçote se faz necessária.
Alimentação incorreta de combustível pode gerar carbonização dos componentes do motor. Esse problema pode ser gerado por falha na vedação do sistema gerada por uma trinca, fissura ou mesmo pela corrosão do bloco ou do cabeçote
Superaquecimento do motor – Este é um dos problemas mais comuns, pois qualquer problema que dificulte dissipar calor interno do motor fará com que a junta do cabeçote rache, queime ou que ocorra outro dano ao componente. Dependendo da extensão dos danos causados por este problema, certamente será recomendável a troca do cabeçote do veículo.
A entrada do líquido de arrefecimento ou lubrificante nas câmaras de combustão aceleram a carbonização e danos ao motor. A falta de estanqueidade irá gerar contaminação e resfriamento insuficiente do motor.
Baixo nível de líquido de arrefecimento – a falta de circulação do líquido de arrefecimento irá gerar o superaquecimento e isso pode causar danos ao cabeçote. Entretanto, alguns problemas podem danificar as peças de tal maneira que se faz necessário trocar diversos componentes o motor, incluindo o cabeçote.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]