Gasolina brasileira muda e se aproxima do padrão internacional de qualidade

Gasolina brasileira muda e se aproxima do padrão internacional de qualidade

Desde de agosto, a nova gasolina automotiva brasileira apresenta um aumento de qualidade obrigatório e deve oferecer melhor desempenho dos veículos e maior facilidade para a fiscalização identificar adulterações.

A mudança se deve à Resolução nº 807/2020, que foi publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no começo de 2020. De acordo com o texto, ficam estabelecidos novos parâmetros para destilação, octanagem e massa específica da gasolina automotiva vendida no país.

A nova especificação determina que a gasolina comum tenha massa específica mínima de 715 kg/m³ e octanagem mínima de 92 octanas pela metodologia RON (research octane number). A octanagem da gasolina pode ser explicado como o índice que mede a resistência do combustível a pressão resultante da queima no motor. Quanto mais resistência à pressão, melhor desempenho.

O percentual de etanol anidro foi mantido em 27% para as gasolinas comum e aditivada e em 25% para a gasolina premium.

Na prática, isso pode proporcionar um ganho de desempenho e economia nos veículos em torno de 5%, mas apenas nos motores mais modernos, e também custar um pouco mais caro – a previsão é que o preço do litro aumente próximo de 1,5%.

Com essa nova gasolina brasileira o padrão de qualidade fica mais próximo da gasolina média vendida nos Estados Unidos e ao que é praticado na União Europeia.

Com a gasolina melhorada não há riscos que os motoristas sintam problemas com a qualidade, como, por exemplo, perda de potência, falhas de partida ou problemas de  detonação (a popular “batida de pino no motor”), não sendo necessário nenhum ajuste nos veículos para o utilização da nova gasolina, mesmo abastecimento em veículos antigos.

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