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Alerte seu cliente: transportar animais a bordo pode dar multa

Alerte seu cliente: transportar animais a bordo pode dar multa

Pouca gente se preocupa com a forma correta de levar um animal dentro do veículo. Cada tipo de animal doméstico tem uma regra de transporte específica e a não observância disso pode gerar multa. Veja os cuidados no transporte de animais e o que diz a legislação. 

 

 

No próximo 4 de outubro é comemorado o “Dia Mundial dos Animais”. Além da preocupação com a preservação e proteção aos animais, é importante que as pessoas zelem pela segurança e saúde de seus bichinhos.

Entretanto, quem nunca recebeu o cliente na oficina e ficou encantado com aquela pequena “bolinha de pelos” no colo do motorista ou foi surpreendido ao abrir a porta do automóvel e ver descer um enorme “Pastor Alemão”, “Labrador” ou o gigante “São Bernardo”.

Tudo lindo e muito “fofo”, mas essa falta de cuidado no transporte é um risco para o motorista/tutor, para os ocupantes do veículo, inclusive o próprio pet, além de poder gerar multa ao proprietário do veículo.

Com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o Detran – Departamento Estadual de Trânsito de cada estado, descreve a forma adequada de transportar animais de estimação em veículos e, caso o “pet” seja levado de forma incorreta, além dos riscos de acidentes, o motorista está sujeito à multa prevista no CTB. 

O artigo 252, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), diz que não é permitido, quando estiver no trânsito, carregar animais soltos no colo de algum dos ocupantes, nem no porta-malas ou na caçamba das picapes. A infração é considerada média e o motorista estará sujeito ao pagamento de multa.  

Quando animais, salvo nos casos devidamente autorizados, são conduzidos nas partes externas do veículo, com a cabeça para fora ou na carroceria de caminhões ou caminhonetes, a lei prevê infração grave e penalidade de multa, além da retenção do veículo, conforme o artigo 235 do CTB. 

 

 

Em linhas gerais, eles não podem ser transportados soltos em nenhuma hipótese, para que não atrapalhem o condutor, nem é recomendado que fiquem com a cabeça para fora da janela. 

Nessa situação, os animais podem cair para fora ou até mesmo pular do veículo em movimento, o que pode ferir e até matar o animal, e provocar acidentes. Além do que, dependendo do tipo de animal, a exposição ao vento pode provocar doenças e até ferimentos. 

A forma de transporte depende muito do porte do animal. Um cão de porte grande pode ocupar praticamente todo o espaço do banco traseiro. 

As caixas de transportes devem ser adequadas ao tamanho dos animais, devendo ter espaço suficiente para que possam se movimentar dentro delas. Há ainda os assentos especiais, as conhecidas “cadeirinhas” para transporte de cães e gatos, que nesses casos devem estar necessariamente presos por guias e coleiras.

 

 

No caso de animais pequenos, como hamsters ou pássaros, a recomendação é que sejam transportados dentro de gaiolas, presas com o cinto de segurança e cobertas por um pano fino para diminuir o estresse causado pelo balanço do carro.

Esses cuidados asseguram o bem-estar do animal e evitam que o motorista se distraia ou seja incomodado e perca o controle do veículo, o que pode gerar um acidente. Mesmo que ocorra um acidente ou uma frenagem mais ríspida, não haverá risco do pet ser lançado contra os bancos, portas e vidros do veículo ou até mesmo se choque contra o condutor e ocupantes. 

Outra observação é sobre a importância de usar guias com peitoral e não coleira simples que envolvam apenas o pescoço do animal. Esse tipo de acessório pode causar estrangulamento ou lesões na cervical do animal.

 

 

Independente do porte, a guia adaptada deve ser fixada no cinto do banco traseiro e regulada de modo que limite os movimentos do animal e, principalmente, evite que ele alcance o motorista.

É normal que o animal apresente resistência nas primeiras vezes que forem utilizados os equipamentos de proteção no trânsito. Com o tempo e o uso frequente ele se acostumará e se sentirá à vontade e confortável. Aí é só abrir a porta da gaiola que ele entra sozinho ou o bicho mesmo irá buscar a guia para entrar e ser preso ao banco do automóvel.

Na próxima ocasião que seu cliente chegar com o amiguinho de quatro patas, asas, pelos, penas, casco ou qualquer outra aparência que não seja humana, certifique-se que ele seja informado sobre a importância do uso de equipamento de segurança para todos os ocupantes. 

E se ele ainda tiver dúvidas sobre a melhor forma de transportar o pet, oriente-o para que fale com o veterinário de confiança. Esse é o profissional que pode dar mais detalhes e orientações sobre a forma correta do uso desses acessórios.

Não se esqueça: você é responsável pela segurança do cliente a bordo do veículo. É sua tarefa cuidar do carro, mas também orientá-lo sobre tudo que interfere e pode representar riscos ao motorista e ocupantes, inclusive aqueles que latem, rosnam, miam, ronronam ou piam.

 

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