São parecidos, mas têm muitas diferenças

São parecidos, mas têm muitas diferenças

O nome é “carro de série” e a aparência externa até lembra um desses modelos que andam pelas ruas e estradas, mas as semelhanças param por aí. Conheça mais sobre os Stock Cars, carros que utilizam a carenagem de um veículo de rua, mas que são totalmente projetados e montados apenas para as corridas em pistas.

Embora sejam conhecidos como carro de estoque ou carro de série (Stock Car) estes modelos passam longe das linhas de montagem das montadoras, não guardam nenhuma semelhança mecânica e muito menos de performance com os automóveis nos quais suas carenagens são inspiradas.

Categoria de maior destaque do automobilismo brasileiro, com pilotos de renome e alguns com passagens pela Fórmula 1 e Fórmula Indy, a Stock Car é a versão nacional das provas norte-americanas na NASCAR – National Association for Stock Car Auto Racing (em português: Associação Nacional para Corridas de Carros de Série).

Em 1979, ano da primeira corrida da modalidade, os carros usados eram os Chevrolet Opala quase idênticos aos usados nas ruas. Ao longo das temporadas, as fabricantes de veículos entraram e saíram da categoria, como a Mitsubishi, a Volkswagen e a Peugeot, sendo que a Chevrolet foi a única que permaneceu até os dias de hoje e, desde 2020, divide as pistas com os Toyota Corolla correndo contra os Cruze.

Mas existem algumas diferenças importantes entre os modelos da categoria e aqueles que você vê todos os dias nas ruas, avenidas e estradas do país. Os carros da Stock Car possuem, em média, 15 mil peças cada um, todas certificadas e dentro de rigorosos padrões de qualidade, pois os veículos são levados ao seu máximo rendimento e qualquer problema pode trazer sérias consequências.

Sempre mudando e aperfeiçoando a categoria, depois de anos utilizando o chassi tubular, na temporada 2020 a Vicar, organizadora da Stock Car, adotou o chassi monobloco, com partes da carroceria em metal e outras áreas fabricadas em fibra de vidro, tornando os modelos de pista muito mais semelhantes aos de rua.

Se na estética eles se parecem, na parte mecânica quase não há similaridade. A principal diferença está na potência dos motores. Até 2019 a Stock Car usava como padrão o bloco LS3 do Chevrolet Camaro de penúltima geração, junto ao cabeçote LS7 do Chevrolet antigo Corvette C5R, que rendia 450 cv, quase um terço da potência dos Chevrolet Cruze Sport 6 e do Toyota Corolla 2.0 Flex.

A partir de 2020, o motor foi substituído pelo V8 aspirado de 6,8 litros movido a etanol criado pela preparadora americana Mast e na temporada 2023 foi feita a substituição do motor V-8 de aspiração natural por uma versão turbo de quatro cilindros.

Essas mudanças são parte das solicitações dos executivos da indústria automobilística que sempre pediram maior similaridade entre os carros da Stock Car e os modelos vendidos nas concessionárias.

Assim, além do motor, a carroceria possui partes laterais iguais às de um modelo Chevrolet Cruze ou Toyota Corolla e, para dar mais segurança ao piloto em momentos de toque ou acidentes, a parte traseira e dianteira do carro são feitas com fibra, respeitando o design do modelo das ruas.

Mas não se iluda. Mesmo mais próximo dos modelos de ruas, estes “puro-sangues” continuaram frequentando apenas as pistas, o que não impede o consumidor de rodar com um “irmão” menos bravo dos Toyota Corolla e Chevrolet Cruze.

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