Na década de 90 foi lançado o filme Highlander, que se tornou um clássico. Ele contava a história de um grupo de imortais que só morriam se suas cabeças fossem cortadas. No e-book SABÓ deste mês vamos conhecer a história dos motores “highlander” e suas famílias longevas e imortais.
No filme “Highlander – O guerreiro imortal”, uma produção da década de 90, protagonizado pelos atores Christopher Lambert e Sean Connery, que teve a trilha sonora assinada pela banda inglesa Queen, um grupo de guerreiros imortais vivem por séculos, sendo que apenas um poderá sobreviver, o que faz com que tenham duelos de espadas onde o perdedor é decapitado e os poderes do morto são transferidos para o vencedor.
Assim como os guerreiros imortais do cinema, existem famílias de motores que, apesar de algumas mudanças e a inclusão de tecnologias mais recentes, continuam em uso pelas montadoras por longas temporadas. Existem casos em que o veículo sai de linha, mas seu motor continua sendo utilizado em novos lançamentos da marca.
A manutenção desses motores “imortais” é facilmente explicada pelos fatores tempo e dinheiro. O processo para desenvolvimento, adaptação da linha de montagem na fábrica e produção plena de um novo motor pode levar de 2 a 3 anos.
Antes de chegar no veículo um motor passa por diversas etapas, que começa nos computadores dos engenheiros e projetistas, segue pelos laboratórios de testes, caminha pelas áreas de compras e suprimentos, marketing, comunicação e outras, tudo isso bem antes de entrar na linha de produção.
Em geral, um motor possui algo em torno de 800 componentes e cada um deles precisa ser desenvolvido, manufaturado e comprado, ajustado ao projeto e testado, antes que esteja pronto para ser acoplado ao veículo.
Com o comprometimento de tempo e investimentos que qualquer novo motor exige, a expectativa da fabricante é que essa família de motores tenha sua fabricação e aplicação estendida por muitos anos e em diversos modelos, como forma de amortizar e rentabilizar as despesas com essas etapas.
Isso explica em parte as razões que levam fabricantes a criarem motores que ultrapassam a permanência normal no mercado e que, apesar de pequenas alterações ao longo dos anos, continuam sendo fabricados e aplicados nos veículos da marca e, em alguns casos, até mesmo em modelos de outros fabricantes de veículos
No e-book SABÓ deste mês, vamos conhecer alguns desses motores que tiveram sua utilização prolongada ao longo do tempo. Veículos que mudaram de aparência e se modernizaram visualmente, mas mantiveram o mesmo “coração” batendo sob o capô.
Uma espécie de “highlanders” da indústria automotiva, que também são imortais, mas que, diferente do guerreiro do cinema, não adianta cortar a cabeça, nestes casos, os cabeçotes.